Na imagem, a parte vermelha e alaranjada representa a zona mais quente
(BBC / Terra) Dados coletados pela sonda europeia Venus Express sugerem que os vulcões do planeta Vênus ainda podem estar ativos. Fluxos de lava relativamente jovem foram identificados na superfície do planeta por um instrumento de medição ultra-vermelho da sonda espacial, o Virtis, que analisa emissões térmicas.
As imagens mostram que o fluxo tem composição diferente do material da superfície à sua volta e para a cientista Suzanne Smrekar, do Laboratório de Propulsão a Jato, na Califórnia, e seus colegas, poderiam indicar que alguns vulcões ainda estariam ativos. "Este é um resultado significativo", comentou Hakan Svedhem, cientista do Projeto Vênus Express, da Agência Espacial Europeia.
A equipe publicou sua análise sobre os fluxos de lava nas regiões de Imdr, Themis e Dione, em Vênus na revista Science.
Há muito se debate a existência de vulcões ativos em Vênus, cuja atmosfera apresenta dióxido de enxofre, um gás expelido pela erupção de vulcões. Alguns cientistas acreditam que a presença do gás é uma indicação de atividade vulcânica recente, mas outros argumentam que as erupções podem ter ocorrido há cerca de 100 milhões de anos, mas o gás permanece na atmosfera porque demora muito a reagir com as rochas da superfície do planeta.
A única forma de saber se há vulcões ativos em Vênus é observá-los em atividade, afirma a Agência Espacial Europeia. Mas isso é dificultado pela densa e nebulosa atmosfera do planeta, com 100 quilômetros de espessura.
A sonda Venus Express tenta detectar a atividade de vulcões procurando por aumento da concentração de dióxido de enxofre em regiões específicas e por locais onde a temperatura é mais alta do que em outros.
As imagens mostram que o fluxo tem composição diferente do material da superfície à sua volta e para a cientista Suzanne Smrekar, do Laboratório de Propulsão a Jato, na Califórnia, e seus colegas, poderiam indicar que alguns vulcões ainda estariam ativos. "Este é um resultado significativo", comentou Hakan Svedhem, cientista do Projeto Vênus Express, da Agência Espacial Europeia.
A equipe publicou sua análise sobre os fluxos de lava nas regiões de Imdr, Themis e Dione, em Vênus na revista Science.
Há muito se debate a existência de vulcões ativos em Vênus, cuja atmosfera apresenta dióxido de enxofre, um gás expelido pela erupção de vulcões. Alguns cientistas acreditam que a presença do gás é uma indicação de atividade vulcânica recente, mas outros argumentam que as erupções podem ter ocorrido há cerca de 100 milhões de anos, mas o gás permanece na atmosfera porque demora muito a reagir com as rochas da superfície do planeta.
A única forma de saber se há vulcões ativos em Vênus é observá-los em atividade, afirma a Agência Espacial Europeia. Mas isso é dificultado pela densa e nebulosa atmosfera do planeta, com 100 quilômetros de espessura.
A sonda Venus Express tenta detectar a atividade de vulcões procurando por aumento da concentração de dióxido de enxofre em regiões específicas e por locais onde a temperatura é mais alta do que em outros.
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