quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Pesquisadores desenvolvem método aprimorado para definir rochas espaciais
(Correio Braziliense) Como o Sistema Solar foi formado? Para responder a essa pergunta, astrônomos se voltam ao estudo de vários corpos espaciais, como o Sol, os planetas, os cometas e os asteroides. Agora, nova técnica desenvolvida por uma equipe internacional liderada por especialistas da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) vai ajudar a compreender melhor esses últimos objetos.
O time criou uma forma mais refinada que as atuais para identificar as chamadas famílias de asteroides, grupos de rochas que se formam quando objetos grandes colidem e se dividem em muitas peças menores. Esses pedaços passam, então, a orbitar o Sol em conjunto. Eventualmente, alguma dessas partes pode tomar um caminho próprio e ameaçar o planeta, por exemplo.
Identificar quais são os membros de uma família é fundamental para definir sua origem e, assim, entender melhor a história do Sistema Solar. O problema é que os métodos atuais ainda trazem muitos erros, reunindo objetos que não têm a mesma origem — muitas vezes, objetos estranhos acabam se aproximando do conjunto e confundindo os pesquisadores. “Com respeito a outros métodos, o nosso permite identificar menos objetos com taxonomias incompatíveis, chamados de interlopers, como membros das famílias”, afirma Valério Carruba, coordenador do estudo.
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