O curto período de tempo entre os eventos, de apenas duas semanas, espantou os cientistas
(Info/Exame) Em agosto de 2013, aconteceram três grandes erupções vulcânicas na lua de Júpiter Io.
O curto período de tempo entre os eventos, de apenas duas semanas, espantou os cientistas.
Io é a quarta maior lua do sistema solar, com 3.700 quilômetros de diâmetro.
Segundo a NASA, agência espacial americana, Io é o satélite mais geologicamente ativo do sistema solar, com 400 vulcões em atividade.
Assim como na Terra, a erupção dos vulcões gera lava quente. Por causa da baixa gravidade local, as erupções produzem o envio de detritos em direção ao espaço.
Apesar da grande quantidade de vulcões, o pequeno intervalo entre as erupções surpreendeu os cientistas.
O cientista Imke de Pater, um dos autores dos estudos, afirmou em comunicado que os pesquisadores imaginavam que uma grande explosão acontecia a cada um ou dois anos, normalmente.
E que não costumavam ser tão brilhantes quando acontecem. Mas as novas observações parecem provar o contrário.
As duas primeiras erupções foram descobertas com ajuda da câmera de infravermelho do telescópio Keck II, no Havaí.
A terceira e mais brilhante erupção foi observada pelo telescópio Gemini North e pelo Telescópio de Infravermelho Facility (IRTF), da NASA.
Io se assemelha a uma Terra primitiva. Por isso, Ashley Davies, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, disse em nota que Io é como um laboratório de vulcânica.
Por meio do satélite, os astrônomos podem olhar para o passado dos planetas terrestres e compreender melhor como as erupções aconteceram.
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