O asteróide que colidiu com a Terra há cerca de 65 milhões de anos e é o principal suspeito da extinção dos dinossauros, poderá ter levado vida para o planeta Marte e para os satélites de Júpiter.
(DN - Portugal) O impacto que originou a cratera de Chicxulub e extinguiu os dinossauros, há cerca de 65 milhões de anos, teve um impacto tão forte que poderá ter feito com que muitas rochas com capacidade para albergar vida saíssem da Terra e chegassem a sítios longínquos como Europa, um dos 66 satélites de Júpiter. Foi a essa conclusão que chegaram investigadores americanos, na semana passada, segundo contou ontem a BBC.
Milhares de rochas, com capacidade de suportar vida, poderão ter chegado a planetas e satélites habitáveis, como ao planeta Marte, a Titã - o maior satélite de Saturno e à já referida Europa.
"Todas as missões de futuros investigadores em busca de vida em Titã ou nos satélites de Júpiter terão de considerar se o material biológico que irão encontrar será de origem independente ou de outro ramo da árvore genealógica terrestre", disse Rachel Worth, a investigadora principal do estudo da Penn State University.
A investigação ainda estimou o número de rochas com capacidade de suportar vida que nos últimos 3,5 mil milhões de anos, terão sido 'catapultadas' da Terra devido à ação de asteroides. Os cientistas estimam que estas rochas devem ter 3 ou mais metros de diâmetro.
Segundo a equipa de Rachel Worth, 26 milhões destas rochas terão chegado a Vénus, 730 mil a Mercúrio, 83 mil a Júpiter, 14 mil a Saturno, 10 a Io, 6 a Europa, 4 a Titã e 1 a Calisto.
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