Erupções podem ter tido força equivalente a um milhão de bombas atômicas gerando atmosfera espessa e água no planeta.
(BBC/G1) Explosões gigantescas de vulcões em Marte há 3,5 bilhões de anos podem ter criado as condições para o desenvolvimento de vida no planeta, segundo pesquisadores.
Em um estudo publicado na última edição da revista científica "Nature", os cientistas Joseph Michalski, do Museu de História Natural de Londres, e Jacob Bleacher, do Instituto de Ciência Planetária de Tucson, no Arizona, afirmam que as erupções teriam expelido bilhões de bilhões de toneladas de rochas e cinzas.
Os gases expelidos teriam influenciado na geração de uma atmosfera espessa no planeta e alterado o clima local. Também teria expelido quantidades consideráveis de água e de elementos essenciais para a vida. Veja aqui o vídeo.
Bombas atômicas
Supervulcão é um termo informal para descrever uma enorme erupção que expele mais de mil quilômetros cúbicos de rochas e cinzas. Cada uma dessas erupções teria a força de mais de um milhão de bombas atômicas.
A Terra também teve seus supervulcões no passado. O Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, estaria situado sobre um desses antigos supervulcões.
Segundo os cientistas, suas descobertas poderão ser testadas pelo robô Curiosity, que está explorando o planeta vermelho e se dirige agora para uma grande montanha no meio de uma cratera no equador de Marte.
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