Após usar órbita da Terra como estilingue, equipamento apresentou falha. Sonda segue em direção ao planeta gasoso; previsão de chegada é 2016.
(AP/G1) A Agência espacial americana, Nasa, tentará diagnosticar nos próximos dias um problema detectado na sonda espacial Juno, que segue em direção a Júpiter após tomar impulso na órbita gravitacional da Terra nesta quarta-feira (9), aumentando sua velocidade.
Os pesquisadores verificaram a existência de possíveis danos no equipamento logo após a sonda passar próxima da Terra. Até esta quinta-feira (10), os especialistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, nos EUA, não tinham descoberto qual problema era. Eles alegam que a sonda mantém contato, mas nem todos os instrumentos respondem aos comandos.
De acordo com o cientista Scott Bolton, a nave que transporta Juno não foi danificada e não há sinais de ela tenha sido atingida por algum raio cósmico.
Estilingue
Lançada em junho de 2011, a sonda Juno passou nesta quarta-feira (9) a uma distância próxima da Terra, onde utilizou a gravidade do nosso planeta como um estilingue para lançá-la em direção a Júpiter.
O impulso aumentou a velocidade da sonda de 125,5 mil km/h para 140 mil km/h, o suficiente para navegar no espaço para além do cinturão de asteroides. A previsão é que a sonda chegue ao planeta em 2016.
Ao chegar em Júpiter, o equipamento da Nasa vai ficar um ano (terrestre) fazendo imagens e análises – ao todo, serão completadas 33 órbitas antes da nave espacial se chocar contra o planeta.
Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os polos e o campo magnético de Júpiter.
Júpiter é o maior de nossos vizinhos, onze vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.
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