sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Cientistas investigam problema em sonda da Nasa que segue para Júpiter

Após usar órbita da Terra como estilingue, equipamento apresentou falha. Sonda segue em direção ao planeta gasoso; previsão de chegada é 2016.



(AP/G1) A Agência espacial americana, Nasa, tentará diagnosticar nos próximos dias um problema detectado na sonda espacial Juno, que segue em direção a Júpiter após tomar impulso na órbita gravitacional da Terra nesta quarta-feira (9), aumentando sua velocidade.

Os pesquisadores verificaram a existência de possíveis danos no equipamento logo após a sonda passar próxima da Terra. Até esta quinta-feira (10), os especialistas do Instituto de Pesquisa do Sudoeste, nos EUA, não tinham descoberto qual problema era. Eles alegam que a sonda mantém contato, mas nem todos os instrumentos respondem aos comandos.

De acordo com o cientista Scott Bolton, a nave que transporta Juno não foi danificada e não há sinais de ela tenha sido atingida por algum raio cósmico.

Estilingue
Lançada em junho de 2011, a sonda Juno passou nesta quarta-feira (9) a uma distância próxima da Terra, onde utilizou a gravidade do nosso planeta como um estilingue para lançá-la em direção a Júpiter.
O impulso aumentou a velocidade da sonda de 125,5 mil km/h para 140 mil km/h, o suficiente para navegar no espaço para além do cinturão de asteroides. A previsão é que a sonda chegue ao planeta em 2016.

Ao chegar em Júpiter, o equipamento da Nasa vai ficar um ano (terrestre) fazendo imagens e análises – ao todo, serão completadas 33 órbitas antes da nave espacial se chocar contra o planeta.

Entre suas missões, a Juno deve determinar a composição da atmosfera do planeta e exatamente quanta água existe por ali. A sonda também vai estudar os polos e o campo magnético de Júpiter.

Júpiter é o maior de nossos vizinhos, onze vezes maior do que a Terra e com uma massa maior que duas vezes todos os outros planetas juntos. Assim como Saturno, Urano e Netuno, ele é gasoso – ao contrário de Terra, Marte, Vênus e Mercúrio.
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Matéria com infográfico aqui

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