quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Como os raios cósmicos liberam os nêutrons na superficie de Mercúrio



(Messenger/Cienctec) A sonda MESSENGER usa a espectroscopia neutrônica para medir a concentração média de hidrogênio dentro dos depósitos brilhantes de radar de Mercúrio. A medida da concentração de gelo de água é uma medida derivada das medidas da concentração de hidrogênio.

No painel a-) está representado um raio cósmico galáctico (a seta amarela espessa) atingindo o planeta Mercúrio.

No painel b-) podemos observar a ilustração que mostra quando o raio cósmico atinge o planeta ele libera nêutrons, as setas finas, a partir dos núcleos atômicos no material localizado perto da superfície de Mercúrio. Os nêutrons viajam muitos metros através da superfície e escapam para o espaço, onde parte deles pode ser detectada pelo Espectrômetro de Nêutrons localizado na sonda MESSENGER.

No painel c-) podemos ver uma camada de gelo de água com alguns metros de espessura ilustrada em branco. Os abundantes átomos de hidrogênio dentro do gelo agem parando o escape de nêutrons para o espaço. Uma assinatura do aumento da concentração de hidrogênio (e por inferência, do gelo de água) é a diminuição da taxa de detecção de nêutrons provenientes do planeta pela sonda MESSENGER.

O painel d-) apresenta os dados de nêutrons da MESSENGER mostrando que os depósitos brilhantes de radar no polo norte de Mercúrio consistem primariamente de gelo de água. Na maior parte dessas áreas, o gelo de água é coberto por uma camada isolante entre 10 a 20 cm de espessura.

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