Time atuava no 'fuso' do planeta, que tem 40 min a mais que a Terra por dia. Equipe internacional que opera robô inclui 200 engenheiros e 400 cientistas.
(G1) Depois de trabalhar três meses de acordo com o "horário" de Marte, o time que comanda a missão do robô Curiosity no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da agência espacial americana (Nasa), em Pasadena, na Flórida, vai começar a ter atividades mais regulares.
Um dia marciano, chamado de Sol, tem cerca de 40 minutos a mais que na Terra, de modo que o período de planejamento da equipe foi se "movendo" a cada semana. Por muitas vezes, isso resultou em horas de trabalho à noite.
A partir desta semana, a maior parte das funções do grupo vai ficar dentro do limite das 8h da manhã até as 20 horas, de acordo com o fuso do Pacífico.
Segundo o gerente do projeto, Richard Cook, as pessoas estão felizes por sair do horário do planeta vermelho. No começo, o processo de planejamento durava mais de 16 horas por dia, e agora já baixou para 12 horas.
A equipe que opera o Curiosity inclui 200 engenheiros do JPL e 400 cientistas de várias instituições da América do Norte e da Europa – metade deles participa regularmente da missão. Nas últimas semanas, o time da Nasa está se preparando para fazer teleconferências e contatos via internet com quem não está baseado na Flórida.
"Chegamos ao ponto em que podemos continuar trabalhando juntos e bem, mas sem a necessidade de ter pessoas vivendo longe de suas casas", disse o cientista Joy Crisp, do JPL.
Esta semana, o Curiosity está focado em analisar a primeira amostra de material sólido usando o instrumento Sample Analysis at Mars, ou SAM. Na segunda-feira (5), outro aparelho chamado Chemin, que faz avaliações químicas, jogou fora a segunda amostra concluída sobre o solo do planeta vermelho.
O material foi retirado de um local chamado Rocknest, após quatro "colheradas" feitas com o braço robótico do veículo. A quinta colherada do jipe deve ser realizada nos próximos dias.
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