(O Globo) A Agência Espacial Europeia (ESA) vai tentar enviar novamente comandos para que a sonda russa Phobos-Grunt eleve sua órbita. A nave está presa nas cercanias da Terra desde que falha logo após o lançamento em 8 de novembro impediu que ela seguisse rumo a Marte.
No último dia 23, a ESA anunciou ter conseguido contactar a sonda a partir de uma estação de rastreamento em Perth, na Austrália. Desde então, foram realizadas várias outras tentativas de retomar a comunicação com a Phobos-Grunt, mas apenas mais uma, no dia 24, teve sucesso.
Agora, os técnicos da ESA, instruídos pelos engenheiros da Roscosmos, a agência espacial da Rússia, querem que a nave entre em uma órbita mais alta para aumentar o tempo e as oportunidades de contato com ela. Atualmente, a sonda está em uma órbita que varia entre 200 e 340 quilômetros de altitude, o que faz com que esteja na mira das antenas da ESA e dos próprios russos em passagens que duram apenas alguns minutos.
Para enviar os comandos, os europeus vão usar uma antena transmissora de 15 metros instalada na estação de Maspalomas, nas Ilhas Canárias. A mesma antena foi usada em operação semelhante nesta terça-feira, que fracassou, e será repetida nesta quarta.
Enquanto isso, os cientistas envolvidos no projeto da Phobos-Grunt enfrentam mais um motivo de estresse. Esta semana, o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, sugeriu que os responsáveis pelo fracasso devem ser punidos financeiramente e até processados criminalmente.
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E mais:
Fica para a próxima (Cássio Leandro Dal Ri Barbosa - G1)
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