Criador da 'célula sintética' está desenvolvendo organismos que usam o gás carbônico como matéria-prima para produção de alimentos e combustível
(Veja) Organismos sintéticos produzidos para usar o gás carbônico (CO2) como matéria-prima poderão ajudar na colonização de Marte. É o que acredita o biólogo Craig Venter, biólogo-empresário que chefiou o programa privado de sequenciamento do genoma humano concluído em 2003 e líder da pesquisa que criou a primeira célula controlada por genoma sintético.
De acordo com Venter, em palestra dada no evento TEDxNASA@Sillicon Valley, formas de vida artificiais que lidam com o gás carbônico já estão em produção. A equipe do biólogo está tentando desenvolver células que conseguem usar o gás carbônico para produzir alimento, combustível, plástico e outros produtos. Além do grande impacto na Terra, Venter acredita que os organismos poderão fazer de Marte um lugar menos inóspito, transformando a fina atmosfera do planeta, formada basicamente por CO2.
A prioridade de Venter, contudo, é usar a 'vida sintética' para ajudar resolver grandes problemas na Terra, como alimento e produção de combustível. A Synthetic Genomics, empresa do biólogo, está desenvolvendo algas sintéticas que produzem biocombustível de forma mais barata e eficiente.
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