(NASA / Astronews) Novas imagens de radar obtidas por uma sonda da NASA mostram que vastos glaciares de gelo são comuns em Marte, mas temos que procurar por baixo da superfície para os encontrar. Estes depósitos de gelo marciano escondidos e enterrados foram confirmados pela primeira vez há dois anos, mas estudos recentes do Planeta Vermelho pela Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) estão revelando novas pistas de como o gelo pode ter chegado lá.
Os cientistas acreditam que os glaciares de Marte podem ser "fósseis" do passado do planeta, quando as placas de gelo regional recuaram.
"A hipótese é que toda a área estava coberta por uma camada de gelo durante um diferente período climático, e quando acabou, estes depósitos permaneceram alí, protegidos da atmosfera por uma camada de detritos," afirma Jeffrey Plaut do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia.
O gelo estende-se por centenas de quilômetros, numa região em latitude média de Marte chamada Deuteronilus Mensae.
Plaut e colegas recentemente usaram o instrumento de radar da MRO para compor um mapa do gelo de Marte, "a partir de mais de 250 observações de uma área com aproximadamente o tamanho do estado da Califórnia."
"Mapeamos toda a área com uma grande densidade de cobertura," afirma Plaut. "Estas não são características isoladas. Nesta área, o radar detecta gelo subsuperficial espesso em muitos locais."
Os investigadores apresentaram o mapa na 41.ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, que tem lugar esta semana perto da cidade americana de Houston.
Os estudos futuros deste gelo enterrado podem revelar mais sobre as condições ambientais de quando foram depositados. Os glaciares podem ser um alvo promissor para uma missão futura a Marte, afirmam os cientistas.
A Mars Reconnaissance Orbiter é a sonda mais poderosa já posta em órbita de Marte pela NASA. Foi lançada em 2005 e alcançou o Planeta Vermelho em Março de 2006. Até hoje, a sonda já enviou para a Terra mais de 100 terabytes de dados e fotografias. Este valor é superior à soma combinada de todos os dados já enviados pelas outras missões a Marte.
Os cientistas acreditam que os glaciares de Marte podem ser "fósseis" do passado do planeta, quando as placas de gelo regional recuaram.
"A hipótese é que toda a área estava coberta por uma camada de gelo durante um diferente período climático, e quando acabou, estes depósitos permaneceram alí, protegidos da atmosfera por uma camada de detritos," afirma Jeffrey Plaut do JPL da NASA em Pasadena, Califórnia.
O gelo estende-se por centenas de quilômetros, numa região em latitude média de Marte chamada Deuteronilus Mensae.
Plaut e colegas recentemente usaram o instrumento de radar da MRO para compor um mapa do gelo de Marte, "a partir de mais de 250 observações de uma área com aproximadamente o tamanho do estado da Califórnia."
"Mapeamos toda a área com uma grande densidade de cobertura," afirma Plaut. "Estas não são características isoladas. Nesta área, o radar detecta gelo subsuperficial espesso em muitos locais."
Os investigadores apresentaram o mapa na 41.ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, que tem lugar esta semana perto da cidade americana de Houston.
Os estudos futuros deste gelo enterrado podem revelar mais sobre as condições ambientais de quando foram depositados. Os glaciares podem ser um alvo promissor para uma missão futura a Marte, afirmam os cientistas.
A Mars Reconnaissance Orbiter é a sonda mais poderosa já posta em órbita de Marte pela NASA. Foi lançada em 2005 e alcançou o Planeta Vermelho em Março de 2006. Até hoje, a sonda já enviou para a Terra mais de 100 terabytes de dados e fotografias. Este valor é superior à soma combinada de todos os dados já enviados pelas outras missões a Marte.
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